Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. Nutr. (Online) ; 36: e220179, 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1441041

RESUMO

ABSTRACT Objective: To prospectively analyze changes in the frequency of individual food consumption of adults/elderly people according to different food insecurity outcomes over time. Methods: Population-based longitudinal study carried out in 2011 (358 individuals) and 2014 (301 individuals) in a municipality in the northeastern semi-arid region. The frequency of food consumption of 37 foods in adults/elderly was assessed using the Food Frequency Questionnaire and food insecurity using the Brazilian Food Insecurity Scale. Differences in the proportion of frequency of consumption of each food at baseline (2011) and follow-up (2014) were calculated according to longitudinal categories of change in food insecurity. The McNemar test for paired samples was applied to estimate differences between 2011 and 2014. Results: Among the individuals studied, 38.9% and 30.6% were classified in food security and food insecurity in the two periods (2011 and 2014), respectively, and 23.2% changed from food insecurity in 2011 to food security in 2014. Increase in the frequency of food consumed in the three groups of food insecurity outcomes. Only in the food insecurity group at both times, an increase in the consumption frequency of soft drinks and industrialized juices was observed. In the three groups, when comparing 2011 and 2014, there was an increase in the consumption of local agricultural foods, such as mangoes, sweet potatoes and a decrease in the consumption of pumpkin. Conclusion: Overcoming food insecurity results in positive changes in food consumption, and seasonality is a factor that promotes and limits food consumption.


RESUMO Objetivo: Analisar prospectivamente mudanças na frequência do consumo alimentar individual de adultos/idosos segundo diferentes desfechos de insegurança alimentar no tempo. Métodos: Estudo longitudinal de base populacional realizado em 2011 (358 indivíduos) e 2014 (301 indivíduos) em um município do semiárido nordestino. Foi avaliada a frequência de consumo alimentar de 37 alimentos em adultos/idosos por Questionário de Frequência Alimentar e a insegurança alimentar pela Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. Foram calculadas as diferenças na proporção da frequência de consumo de cada alimento no baseline (2011) e follow-up (2014) segundo categorias longitudinais de mudança na insegurança alimentar. Foi aplicado o teste de McNemar para amostras pareadas para estimar diferenças entre 2011 e 2014. Resultados: Dentre os indivíduos estudados, 38,9% e 30,6% foram classificados em segurança e insegurança alimentar nos dois tempos (2011 e 2014), respectivamente, e 23,2% mudaram da insegurança alimentar em 2011 para segurança alimentar em 2014. Houve aumento na frequência dos alimentos consumidos nos três grupos de desfechos da insegurança alimentar. Apenas no grupo insegurança alimentar nos dois tempos, observou-se aumento na frequência alimentar de refrigerantes e sucos industrializados. Nos três grupos, ao comparar 2011 e 2014, houve aumento no consumo de alimentos da vocação agrícola local, como manga, batata-doce e diminuição do consumo de jerimum/abóbora. Conclusão: A superação da insegurança alimentar resulta em mudanças positivas no consumo de alimentos, e a sazonalidade é um fator promotor e limitante do consumo de alimentos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Ingestão de Alimentos/etnologia , Insegurança Alimentar , Estações do Ano , Estudos Longitudinais , Abastecimento de Alimentos
2.
Rev. Nutr. (Online) ; 34: e200173, 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1250800

RESUMO

ABSTRACT Objective To evaluate the relationship between sociodemographic characteristics and food insecurity in quilombola communities in Brazil. Methods Microdata from the 2011 Quilombola Census "Assessment of the food and nutritional security situation in titled quilombola communities" were evaluated. The Brazilian household food insecurity measurement scale was used to evaluate household food insecurity status. Multinomial regression models were used to test the association between sociodemographic characteristics and food insecurity. Results The prevalence of food insecurity was 86.1% (mild: 30.2%; moderate/severe: 55.9%). In the final adjusted model, the factors significantly associated with moderate/severe food insecurity (p-value<0.001) were: head of household being single or divorced, head of household with 1-7 years of schooling, a larger domicile size, households with children under 5 years of age, precarious sanitation, a household income of less than the minimum wage, and being from a quilombola communities in the North of the country. Conclusion The results indicated that the prevalence of food insecurity among quilombola households is high, requiring the implementation of public policies to promote food and nutritional security and to mitigate the historical social injustices suffered by this population.


RESUMO Objetivo Avaliar a relação entre características sociodemográficas e insegurança alimentar em comunidades quilombolas no Brasil. Métodos Os microdados do Censo Quilombola de 2011, "Avaliação da situação de segurança alimentar e nutricional nas comunidades quilombolas tituladas", foram analisados. A Escala Brasileira de Insegurança Alimentar foi usada para avaliar o nível de insegurança alimentar dessa população. Modelos de regressão multinomial foram utilizados para testar a associação entre características sociodemográficas e insegurança alimentar. Resultados A prevalência de insegurança alimentar foi de 86,1% (leve: 30,2%; moderada/grave: 55,9%). No modelo final ajustado, verificou-se que as residências cujos responsáveis eram solteiros/divorciados, com escolaridade entre 1-7 anos, aquelas onde havia maior aglomeração familiar, presença de crianças menores de cinco anos, com precário saneamento básico, da macrorregião Norte do país e famílias com renda mensal familiar inferior a um salário mínimo apresentaram associação significativa com insegurança moderada/ grave (p-valor <0,001). Conclusão Os resultados indicaram que as famílias quilombolas apresentavam elevada prevalência de insegurança alimentar, sendo necessária a implementação de políticas públicas para promoção da segurança alimentar e nutricional e que minimizem as históricas injustiças sociais sofridas por essa população.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Fatores Socioeconômicos , Etnicidade/estatística & dados numéricos , Abastecimento de Alimentos/estatística & dados numéricos , Insegurança Alimentar , Brasil , Prevalência , Censos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA